Haja
tempo
AJ Fontes
Eita! Enta
não falta, já se foram sessenta equinócios. Desses que deixam marcas na pele, então haja creme
protetor e camisa à prova de UV. Conto mais: as ites; surgem tal magia, do
nada. Uma em especial aflige minha mão esquerda, fosse a direita não estaria
usando a vetusta técnica da escrita à base de caneta e papel.
Voltando à
sestra, uma dor forte me impediu o uso comum do polegar. Essa tal pinça equipa
mãos de primatas desde o macaco, vindo o aprimoramento anatômico surgir no
homem sendo posicionado e alongado da maneira àquela função acontecer e, então,
segurar pedras e ferramentas usadas na produção da lança, e fincá-la na caça; do
machado afiado e cortar árvores; da agulha e juntar fibras, tecidos para
guardar sementes, frutas e carnes. Aliás, passa despercebida a importância da
guarda de tudo adquirido.
Esse dedão, a
cada movimento, fosse mínimo, doía muito. O doutor resolve ou ajuda bastante na
solução utilizando avanços tecnológicos. Viva a tecnologia! Ela aconteceu após
ser possível observar, analisar, imitar e melhorar funções de outras espécies
que partilham conosco da pátria mama. Tocamos também esse corpo acolhedor e
provedor com o intuito de montar coisas utilizáveis, desnudando-o progressivamente. Hoje, olho para o céu, não
para o Altíssimo e sim para a câmara acoplada ao drone pairando acima de tudo e
todos, usando o dedão curado.
É de pensar que vive a cabeça, e de tanto
pensar algumas percebem o jeito de nos arranjar aonde chegamos e imaginam os
arranjos à frente, sejam aqui, em Marte ou em uma estação no espaço.
Acontecerá
uma das tantas fatalidades trombeteadas em livros e filmes? Ou ocorrerá a
recuperação planetária, aí incluindo nossa raça, revelando relações diversas
com os produtos dos conhecimentos abarcados.
Esses
conhecimentos vêm proporcionando, desde antes de antes do meu nascimento, o
necessário para chegar.
Eita! Aos
meus centos.
Tempo que passa
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