quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Cadê o Rei?


Cadê o Rei?


Pequenice Real


Procurei nos papeis e olha que é uma papelada que guardo. Não encontrei. Será que foi em algum “bota fora”?

Ele é muito legal, simpático e sábio.

Suas bochechas rechonchudas e rosadas mostram benevolência, alegria, verdade e compreensão.

Puxa! Onde está?

Talvez ainda consiga encontra-lo na minha cabeça. Está em algum lugar do hemisfério direito deste já cinquentenário cérebro. Tá difícil! Já faz tempo que ele nasceu.

Vou começar a escrever, talvez ele saia da toca em que se meteu.

Opa! Não foi preciso. Não é que lembrei de uma cópia escaneada do manuscrito no computador?

Pronto! Lá vai o Rei:

Pequenice Real

Sobre o Universo reinava um Ser que, de tão grande e poderoso, explodiu em um número infinitamente grande de reis que, de tão pequeninos, passam a vida a procura do imenso Ser.

 
                                                AJFontes

4 comentários:

  1. O todo sem a parte não é todo,
    A parte sem o todo não é parte,
    Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
    Não se diga, que é parte, sendo todo.

    Em todo o Sacramento está Deus todo,
    E todo assiste inteiro em qualquer parte,
    E feito em partes todo em toda a parte,
    Em qualquer parte sempre fica o todo.

    O braço de Jesus não seja parte,
    Pois que feito Jesus em partes todo,
    Assiste cada parte em sua parte.

    Não se sabendo parte deste todo,
    Um braço, que lhe acharam, sendo parte,
    Nos disse as partes todas deste todo.
    Gregório de Matos

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    1. Pronto! Tá explicado. Aliás já estava lindamente explicado muito antes do Rei ressurgir nas minhas mãos. Prova da atemporalidade do tema.

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